O termo "Taolu" (mandarim; pinyin: tào lù) pode ser traduzido como rotina ou forma. O termo
kati não existe em chinês, portanto não tem tradução.
Acredita-se que o termo kati foi usado pelos primeiros mestres chineses que se estabeleceram
no Brasil para explicar que um taolu era parecido com um Kata das artes japonesas, mas não
igual. Devemos lembrar que a comunidade japonesa no Brasil é mais numerosa e mais antiga
que a comunidade chinesa, portanto, tornou-se a base de referência para toda cultura oriental
para os brasileiros.
Outra fonte relata que o termo kati foi usado inicialmente pelo governo chinês quando o kung fu (Wushu na China Continental e Kuoshu em Taiwan)
começou a se popularizar fora da China. Kati é forma de pronunciar, em chinês, um ideograma
usado tanto no japonês quanto no chinês para “rotina”. Kata é um termo utilizado no Karatê
para designar uma rotina de movimentos similar ao taolu do Kung Fu. O governo chinês
passou a utilizar o termo “kati” por este ser próximo ao termo “kata” e porque o Karatê era
muito mais conhecido do que o Kung Fu na época.
No Kung Fu, um taolu consiste em uma rotina específica de movimentos para se treinar
técnicas específicas do estilo, fortalecer a base, aumentar o condicionamento físico, treinar a
concentração mental e equilibrar a energia do corpo (através de técnicas de respiração). Assim
sendo, os taolus são uma série de movimentos pré-determinados e combinados de forma que
pode ser praticada como um conjunto linear de movimentos.
As formas ou rotinas foram originalmente destinadas a preservar a linhagem de um determinado estilo (Garra de águia, Louva Deus,
Sheng Chuan, Shaolin, Garça, etc), e muitas vezes foram
ensinadas aos estudantes avançados que foram selecionados para preservar a arte de
linhagem. As formas foram concebidas para conter tanto a representação literal quanto os
execícios de técnicas as quais poderias ser extraídas, treinadas e testadas pelos estudantes
durante as sessões de luta.
(Extraido do site www.intão.com.br )
